(OCDE, 2020)
Em 16 de Abril de 1948 é fundada a Organização Europeia de Cooperação Económica (OECE), tendo em vista a cooperação económica entre os países europeus na sequência do “Plano Marshall” e da “Conferência dos Dezasseis”, após a Segunda Guerra Mundial, sob a Presidência de Robert Marjolin. A OECE contava com a participação de 18 Estados-Membros (Áustria, Bélgica, Dinamarca, França, Grécia, Holanda, Irlanda, Islândia, Itália, Luxemburgo, Noruega, Portugal, Reino Unido, Suécia, Suíça, Turquia e Alemanha Ocidental), sendo que Portugal possuía estatuto de membro fundador e fazia parte do Comité Executivo.
Mais de uma década depois da sua fundação, e com a missão de reconstrução do continente europeu concretizada, a OECE tinha cumprido o seu propósito. Neste sentido, a 14 de dezembro de 1960 foi assinada em Paris a convenção para a transformação da OCEE na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE). A Convenção entrou em vigor a 3 de setembro de 1961, data em que a OCDE foi oficialmente fundada.
Nos anos 60/70 juntaram-se a Finlândia, Japão, Austrália e Nova-Zelândia, na década de 90 aderiram a República Checa, Hungria, Polónia, Eslováquia, o México e a Coreia do Sul. Mais recentemente, aderiram o Chile, Eslovénia, Israel, Estónia e a Letónia, Lituânia, Colômbia e Costa Rica perfazendo um total de 38 Estados Membros. A UE possui o estatuto de observador, sendo que os seus representantes podem participar nas discussões da Organização, muito embora não possuam direito de voto ou possam tomar parte na adoção dos instrumentos legais.